15.9.11

PORTO DO RIO DE JANEIRO

PORTO DO RIO DE JANEIRO




“A Questão Portuária no Brasil” será discutida até amanhã (18/11) em fórum organizado pela Fundação Getúlio Vargas, que teve a abertura na manhã desta segunda-feira (17/11) e contou com a participação do secretário de Transportes, Julio Lopes. O objetivo do encontro é contribuir para a redução dos gargalos nas conexões de acesso e na operação dos portos e analisar e recomendar ações estratégicas dos stakeholders sobre os gargalos do setor portuário brasileiro. Até amanhã serão discutidos temas como o transporte multimodal, marinha mercante, ações do governo, portos, ações da iniciativa privada e aços reguladoras e legais.

Segundo Renaud Barbosa, coordenador do programa de pesquisa em operações e logística da EBAPE, a sociedade tem acompanhado os esforços do governo e da secretaria de transportes para a revitalização da área portuária e da integração entre os portos e ferrovias.

Para Bernardo Figueiredo, diretor geral da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), é importante que o sistema de transporte seja observado como um todo e que é fundamental juntar a área portuária e a ferroviária. O diretor explicou que a agência possui um programa de investimento que enfrentará as questões mais críticas dos acessos aos portos.



- Os projetos estão em andamento e nós vamos criar uma nova estrutura para os acessos as zonas portuárias do país. No Rio de Janeiro, temos o arco rodoviário, que é uma obra de parceria do governo federal e estadual. Estamos realizando um trabalho para equacionar e tornar os acessos do Rio mais favoráveis – comentou o diretor da ANTT. 


O secretário de Transportes acredita que a questão dos acessos é fundamental para o estado, pois poderá triplicar a capacidade de operação dos portos. Julio Lopes afirmou, ainda, que a zona portuária do Rio de Janeiro é uma das maiores fontes de desenvolvimento do estado.


- Temos um porto competitivo que é uma das principais fontes de arrecadação de impostos e geração de econômica. A nossa sociedade precisa dar mais valor a zona portuária, pois ela é importante para o desenvolvimento econômico do estado. Mais de 90% de toda a troca comercial se dá por via marítima e o porto é o ponto de ligação entre a logística de terra e a logística de mar. No que se refere ao Rio de Janeiro, há a vantagem competitiva por ter fronteira litorânea – explicou Julio Lopes. 


Segundo o secretário de Transportes, os operadores portuários atingiram uma maturidade e ajudaram a criar o projeto “Porto do Rio - Século XXI”, que irá desenvolver todos os acessos à zona portuária e a integração entre as atividades dos portos do Estado. Julio Lopes defendeu, ainda, uma maior flexibilização das taxas aduaneiras das operações de carga no Rio de Janeiro.


- O projeto define todo o redesenho de acessos ao porto. Será feita uma adequação da logística de terra, a partir do redesenho dos acessos ferroviários e rodoviários ao porto. O Rio de Janeiro teve um decréscimo na sua atividade portuária devido a uma diminuição agressiva das taxas nos outros estados. Nós precisamos flexibilizar um pouco as taxas para recuperar a nossa competitividade. A questão da infra-estrutura é fundamental, pois sem ela não avançamos, mas precisamos refletir na busca de uma competitividade para as operações de carga e descarga – frisou o secretário de Transportes. 


Para Rodrigo Vilaça, diretor-executivo da Associação Nacional dos Transportes Ferroviários (ANTF), o grande desafio das zonas portuárias do Brasil é a eliminação dos gargalos e a expansão da malha ferroviária e que é preciso realizar obras de contorno e travessias nas áreas urbanas. 


Fonte: http://www.transportes.proderj.rj.go....asp?ident=477












Museu do Amanhã será instalado no Cais do Porto 

Por Elianah Jorge 

A região portuária do Rio de Janeiro tem tudo para, em breve, se tornar uma das áreas mais cobiçadas da cidade. Foi anunciada hoje (18/11) a criação do Museu do Amanhã, nos armazéns 5 e 6 do Cais do Porto. O governador Sérgio Cabral participou da apresentação do projeto e assinou, como testemunha, o termo de cooperação técnica firmado entre a Fundação Roberto Marinho e a Companhia Docas do Rio de Janeiro, que cedeu os armazéns para serem transformados em sede do Museu e ajudar a revitalizar a região.

O Museu do Amanhã tem o objetivo enfocar a sustentabilidade e mostrar as conseqüências da relação entre o homem e a natureza, além de provocar no meio social a reflexão sobre as ações humanas no planeta. 

- O Brasil é o país mais indicado para sediar o Museu do Amanhã graças à sua incrível biodiversidade, que representa cerca de um terço de todas as espécies encontradas do planeta. No Brasil, o lugar ideal para a construção do Museu do Amanhã é o Rio de Janeiro, dono de beleza natural incomparável e palco de um marco histórico pela conservação da natureza, a Rio 92 - declarou José Roberto Marinho, presidente da Fundação Roberto Marinho, organização à frente do projeto do museu.

Em fase de estudos, o museu será um espaço inovador. Para enfocar questões relevantes para a sobrevivência humana e a preservação do planeta haverá salas temáticas. Entre os temas abordados estão: o efeito estufa, o uso racional da água e do solo e as diversas formas de energia.

- O Museu do Amanhã, numa parceria da Fundação Roberto Marinho com as instituições públicas, é mais um golaço na recuperação desta área fantástica da cidade. Nós temos certeza que, ao longo de anos de trabalho, ela se transformará numa nova área para a cidade do Rio de Janeiro, em uma área de entretenimento, de residência e de negócios. É um presente para 2014, para a Copa do Mundo, e um grande presente para as Olimpíadas de 2016. Eu vou hoje para a Istambul e vou contar lá a novidade do Museu do Amanhã na área portuária do Rio - declarou o governador Sérgio Cabral.

O espaço do novo museu não será restrito aos armazéns 5 e 6 do Cais do Porto. O Governo do Estado cedeu ao Museu do Amanhã o prédio da Polinter, localizado em frente aos galpões e atualmente desativado.

- O Estado se sente muito honrado em firmar esta parceria com a Fundação Roberto Marinho, cedendo o prédio da Polinter para o Projeto Museu do Amanhã - disse o governador.

Para realizar os estudos do museu, foi contratado o renomado designer americano Ralph Appelbaum, que também desenvolveu o projeto do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo.

Designado pelo presidente Lula para revitalizar e fomentar o desenvolvimento dos portos do todo o país, o ministro-chefe da Secretaria Especial de Portos da Presidência da República, Pedro Brito, lembrou que o projeto vai promover a reconfiguração de uma das áreas mais abandonadas da cidade:

- Tínhamos que avançar rapidamente para a grande meta da cidade do Rio de Janeiro que é a integração entre o porto e a cidade, que é a transformação radical de uma das áreas mais bonitas do Rio de Janeiro em algo acessível para o povo do Rio, aos brasileiros e também aos estrangeiros - afirmou o ministro-chefe Pedro Brito.

Previsto para ser inaugurado em 2012, o Museu do Amanhã será mais um atrativo da Cidade Maravilhosa, que recebe anualmente milhares de turistas de todo o mundo.

Estiveram presentes o vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão, a secretária de Cultura, Adriana Rattes, o secretário de Desenvolvimento, Julio Bueno, entre outros.

Fonte: http://www.imprensa.rj.gov.br/detalh...3&flag=Noticia
Vinicius no está en línea  





INVESTIMENTOS NO CENTRO DO RIO DE JANEIRO


Nem Barra, nem Zona Sul. Após um longo período de esvaziamento, com a migração de empresas para outros bairros, o Centro do Rio dá sinais de revitalização. A região voltou a atrair grandes empreendimentos e vem recuperando o prestígio de principal área de negócios da cidade. Nos últimos cinco anos, pelo menos 200 de seus endereços passaram por obras, foram retrofitados – ou seja, sofreram reformas que em geral mantêm a fachada e modernizam o interior – ou ganharam novas construções. 

Exemplos pipocam por toda parte. Na Cinelândia, o antigo Hotel Serrador, um prédio de 23 andares em estilo art déco, será reaberto como centro empresarial. A idéia é alugar o espaço, fechado há seis anos, para uma única empresa. Complexo com duas torres de 36 andares, o Ventura Corporate Towers está sendo erguido a poucos quarteirões dali. O empreendimento na Avenida Chile, orçado em 450 milhões de reais, é um projeto da incorporadora americana Tishman Speyer, responsável pelo Rockefeller Center, em Nova York. "O Centro continua como primeira opção da maioria das empresas e há carência de escritórios de alto padrão", observa Daniel Cherman, diretor de desenvolvimento da Tishman Speyer. "As empresas de petróleo e de telecomunicações estão impulsionando essa revitalização", acrescenta Augusto Ivan, secretário municipal de Urbanismo. Junto a modernos complexos comerciais, a região viu ampliar sua oferta de universidades, prédios residenciais e rede hoteleira. Em dois anos, quatro hotéis foram reformados, três inaugurados e mais dois estão em construção, num total de 1 195 novos apartamentos.

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