1.9.11

FRATERNIDADE BRANCA E OS MISTÉRIOS DE ELEUSIS E DEMÉTER



CAPELA SIXTINA


A palavra mistério deriva de um vocábulo grego que significa fechar os olhos; e os Mistérios de Eleusis eram segredos ciosamente guardados, protegidos por sanções, tais como a morte, para qualquer pessoa impura que espiasse os ritos sagrados, ou o confisco das terras de um iniciado, que revelasse os segredos do culto.

Os sacerdotes de Eleusis ensinaram sempre a grande doutrina esotérica que lhes vinha do Egito, da qual a Maçonaria é a grande depositária nos dias atuais. Esses sacerdotes, porém, no decorrer do tempo, revestiram essa doutrina com o encanto de uma mitologia plástica, repleta de beleza.


É a fraternidade hierárquica celestial, composta dos seres etéreos de Luz, unidos ao UM. Os Elohim, os Arcanjos, os Anjos, os Santos e Sábios Mestres Ascensos que são os Filhos de Deus já Ascensos na Luz, e unidos ao Espírito do Deus vivente e que formam os exércitos do Senhor, e também os 144.000 seres de Vênus que se juntaram ao amado Sanat Kumara para libertar a terra das trevas.
Fazem também parte da Grande Fraternidade Branca, chelas dos Mestres Ascensos que não atingiram a ascensão, indivíduos que lutam para ajudar a evolução das almas da Terra a encontrarem o caminho da luz.
O objetivo desta fraternidade é manter acesa a chama da sabedoria, do amor e do poder de Deus na Terra, a Chama Trina. Ensinando ao discípulo os ensinamentos esotéricos dos Mestres Ascensos, um estudo sério sobre os mistérios do nosso planeta e do universo que nos cerca. É o estudo dos mistérios de Deus. É uma ciência para aqueles que "estão prontos" para recebê-la, os que amam a verdade, os místicos, aqueles que anseiam uma aproximação maior com o Criador. Esta é a hora destes ensinamentos serem compreendidos por muitos, a grande hora do conhecimento quando muitos estão preparados para recebê-lo.
Na Grécia antiga por exemplo, eram famosas as escolas de mistérios, como a de Eleusis, onde estudantes levavam anos para aprender o que atualmente esta aberto para todos.

Desde a expulsão do homem e da mulher do jardim do éden, (a escola de mistérios do Senhor Maitreya, simbolizando a consciência pura de Deus: e-don, significando a sabedoria divina, ou o Domínio do Elohim.), devido ao mal uso do Fogo Sagrado na aplicação incorreta do livre arbítrio, a Grande Fraternidade Branca, tem mantido escolas de mistérios, ou retiros espirituais que atuam como repositórios para o conhecimento do fogo sagrado que é outorgado às chamas gêmeas, quando estas demonstram a disciplina necessária para se manterem no caminho da arvore da vida.

A Grande Fraternidade Branca, patrocinou as escolas de mistérios na Lemúria e na Atlântida, onde as verdades espirituais superiores eram ensinadas àqueles que quisessem seguir as disciplinas dos adeptos. A Sangha do buda, a comunidade essênia em Qumran e a escola de Pitagoras Crotona, encontravam-se entre as escolas de mistério mais remotas. Outras escolas localizavam-se nos Himalaias, no extremo oriente e no Egito, bem como na Europa e na América do Sul. Uma a uma, estas escolas de mistérios foram destruídas ou dispersadas. Sempre que estas escolas eram destruídas, os Mestres Ascensos que as patrocinavam, retiravam suas chamas e santuários sagrados para seus retiros no plano etéreo, onde os discípulos continuam sendo treinados entre as encarnações e em seus corpos mais sutís (durante o sono ou no samadhi) para que possam alcançar o conhecimento do EU Divino.

A Grande Fraternidade Branca é universal, uma entidade cósmica que não pertence a nenhuma escola, mas sim, fundou através dos Mestres Ascensos as escolas de mistério mais atuais e conhecidas, que servem o propósito divino de expansão dos ensinamentos, são elas : A Escola de Teosofia do final do século XIX, A Agny Yoga, O Movimento EU SOU, A Ponte para a Liberdade e A Summit Lighthouse.

As escolas dos mestres, foram fundadas por Seus mensageiros escolhidos, cada um deles, em épocas diferentes. Estes mensageiros, agora não mais estão à frente destas escolas, assim, o que nos resta, neste momento, é estudar os ensinamentos que os mestres liberaram para a humanidade, através destes mensageiros e suas escolas.

Para compreender mais sobre as escolas, veja a ordem cronológica clique aqui.
O "exoterismo", ao contrário do "esoterismo ensinado pelas escolas" estuda os ensinamentos religiosos de fácil compreensão para o entendimento do povo, "os não iniciados". Suas escolas também foram criadas pelos mestres ascensos e são as oito maiores religiões do mundo, são elas: Judaísmo, Budismo, Cristianismo, Hinduismo, Confucionismo, Islamismo, Taoísmo, e Zoroastrismo.

Cada uma destas oito religiões representa e ensina um dos oito principais raios da consciência divina. Cada uma destas qualidades da mente de Deus sendo transmitidas à população, reencarnação após reencarnação, onde as almas encarnam em famílias de diferentes religiões para serem preparadas e aprenderem as diferentes qualidades da mente divina.

Estas religiões não se dedicam a ensinar ao povo seu conhecimento mais profundo, mas sim uma pequena parte de seus ensinamentos, deixando os assuntos mais complexos para seus integrantes mais dedicados. Assim, muitas verdades que poderiam ser levadas ao povo, são deixadas para os que se entregam de corpo e alma para a instituição.

Os mistérios de Elêusis (também conhecidos como mistérios eleusinos) eram ritos de iniciação ao culto das deusas agrícolas Demeter e Perséfone, que se celebravam em Elêusis, localidade da Grécia próxima a Atenas. Eram considerados os de maior importância entre todos os que se celebravam na antiguidade. Estes mitos e mistérios se transferiram ao Império Romano e sinais dele podem ser notados em práticas iniciáticas modernas. Os ritos e crenças eram guardados em segredo, só transmitidos a novos iniciados.
Cenas enigmáticas

Ritual tinha procissão, encenações e até efeitos especiais


1 - O culto era em meados de setembro e a preparação incluía sacrifícios de animais e dias de jejum para os candidatos a iniciados, os mystai. O dia da cerimônia começava com uma procissão que partia de Atenas, ao amanhecer, com destino a Elêusis. Com ramos de murta (um arbusto) nas mãos, os mystai caminhavam como se seguissem os passos da deusa Deméter em busca da filha Perséfone. Sacerdotisas carregavam objetos sagrados dentro de cestas sobre a cabeça.
2 - Ao cruzar o rio Kephisos, os mystai assistiam a encenações em que uma mulher, ou um homem em trajes femininos, representava Baubo, ser que simbolizava o divertimento. Segundo a mitologia grega, Deméter, triste pela perda da filha, só teria conseguido sorrir quando Baubo, na forma de uma velha desbocada, contou-lhe piadas, fez gestos maliciosos e levantou a roupa para mostrar a própria genitália.
3 - Em um trecho mais adiante da procissão, os mystai tomavam uma bebida supostamente alucinógena feita para a cerimônia. Sob o efeito desse misterioso líquido, eles carregavam uma estátua de Dioniso - deus grego da fertilidade, do vinho e da embriaguez - e invocavam o nome dele. Ao passarem por um segundo curso d’água, o riacho Rheitoi, os mystai eram reconhecidos como iniciados após repetirem algumas frases que descreviam todo o ritual dos Mistérios.
4 - Ao anoitecer, a procissão chegava a Elêusis para uma cerimônia num templo chamado Telesterion. Essa era a fase final e mais secreta do ritual. Sabe-se que era comandada por um sacerdote, o Hierofante. Acredita-se que a celebração misturava efeitos especiais rudimentares, como luzes misteriosas, com a exibição de falos - representações do pênis, adorado pelos antigos como símbolo da fecundidade da natureza. É possível que houvesse também a dramatização de cenas do Hino a Deméter.


Bebida polêmica








Matéria-prima do LSD pode ter sido usada


Os participantes dos Mistérios de Elêusis tomavam uma bebida, chamada kykeon, cuja fórmula divide os especialistas. Entre os possíveis ingredientes estariam o poejo (erva aromática levemente alucinógena), o ópio ou, ainda, cravagem (uma infestação de fungos que aparece em cereais). Se essa última hipótese valer, entre os componentes solúveis da bebida estaria a ergotina, matéria-prima do LSD.


GrANDE Eleusis Frieze




Triptolemos Vignette, Greek Red-Figured Dinos, Getty Museum, attr. Syleus Painter. Athens, c. 470 BCE




Deméter é considerada a deusa da agricultura na Mitologia Grega, ela era quem nutria a terra. Era também considerada como a protetora do casamento, deusa da gestação e das leis sagradas. Uma das doze divindades do Olimpo, filha de Cronos e Réia. Com Iásion, teve um filho chamado Pluto, que morreu após ser atingido por um raio que Zeus enviou por descobrir que que Deméter e Iásion eram amantes. Zeus teria cegado Pluto por ele ser tão generoso e só conceder suas riquezas as pessoas honestas, e cego ele não poderia se diferenciar – Pluto havia herdado de sua mãe a generosidade

Uma grande história muito triste em sua vida, foi quando sua filha Perséfone foi raptada por Hades, que vivia nas profundezas do inferno e lá se casaram. Mas Deméter conseguiu que sua filha passasse uma parte do tempo ao seu lado e outra com seu marido no inferno, onde se tornou a pessoa que recebia as almas. Quando Perséfone está com sua mãe, a primavera reina, já quando volta para o inferno com seu marido, o inverno chega.
Não conseguiu trazer sua filha de volta, porque ela havia comido Romã e diz a lenda que quem come algum grão nas profundezas não pode mais de lá sair. Também teve um filho com Poseidon que a desejava muito – Deméter então em uma tentativa de tirar Poseidon de sua vida se transformou em égua, mas ele soube de seu plano e se transformou em cavalo e assim nasceu Aríon, que era um cavalo que podia falar e era mágico.

Nessa mesma época que Poseidon teve essa atitude, foi a época da fome, pois Deméter ficou muito indignada e saiu do Olimpo, então a terra ficou estéril. Foi então que ela recebeu outros nomes como, a Negra por ter ficado de luto e também o nome de Erínia por causa de sua ira. Então Deméter decidiu se banhar no rio Ládon, que era o rio que tinha o poder de apagar as mágoas, foi assim que Deméter resolveu voltar para o Olimpo.






Deméter fez muitas viagens com Dionísio onde ela explicava e ajudava os homens a cuidar de suas terras e de suas plantações. Na maioria das vezes que era representada em estátuas ou desenhos trazia uma foice em uma mão e na outra mão, espigas e papoulas. Na mitologia romana Deméter era conhecida como Ceres.




Na mitologia grega, Perséfone era filha de Zeus e da deusa Deméter, da agricultura, tendo nascido antes do casamento de seu pai com Hera. Quando os sinais de sua grande beleza e feminilidade começaram a brilhar, em sua adolescência, chamou a atenção do deus Hades que a pediu em casamento. Zeus, sem sequer consultar Deméter, aquiesceu ao pedido de seu irmão.

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