4.8.09

FAMILIA REAL NO BRASIL SOB O DOMÍNIO INGLES

Família Real portuguesa no Brasil sob o domínio Inglês

“cerca de quinze mil pessoas, de todos os sexos e idades, abandonaram neste dia as terras de Portugal”. segundo Pereira da Silva.

A primeira etapa da viagem a Família real portuguesa chegou em Salvador-Bahia em 22 de janeiro de 1808,mas o destino supõem que seria cabo frio.
No meio da bagunça e por descuido, a prataria da Igreja Patriarcal, trazida por quatorze carros, foi esquecida na beira do rio e só alguns dias depois voltou para a igreja.
Fugindo do exercito de Napoleão que estava invadindo praticamemnte todo terreitório Europeu tinha como seu maior inimigo a Inglaterra e esta aliada comercialmente com a coroa Portuguesa enfrenta e protege a fuga desta Coroa ameaçada pelas tropas de Napoleão selando assim a liberdade plena no comércio do Brasil.Dez mil pessoas carregando o que podiam levar – móveis, objetos de arte, louçaria, livros, arquivos e partindo do Tejo,no cais de Belém, de um momento a outro, acorreram milhares de pessoas, com suas bagagens e caixotes, isso sem esquecer de toda burocracia do Estado e das riquezas que viajavam com o rei. Não havia tempo a perder, e imediatamente deliberou-se que os ministros de Estado e empregados do Paço viajassem com a família real. Outra ordem deixou claro que todos os súditos que pretendessem seguir viagem estavam livres para tanto e, não havendo lugar nas embarcações, poderiam preparar navios particulares e acompanhar a real esquadraa Esquadra portuguesa encontra-se com o esquadrão britânico para realizar o acordo onde os ingleses iriam fazer a escolta em troca de comercio livre com o Brasil. Alguns até optaram por largar a mala, embarcando de mãos vazias, apenas com a roupa do corpo. Eram 18 navios de guerra portugueses, 13 navios britânicos e 25 navios mercantes. Um pequeno esquadrão de 4 navios, Marlborough, London, Bedford e Monarch, sob o comando do Comodoro Graham Moore (Capitão do Marlborough), foi o que serviria de escolta à Esquadra portuguesa até ao Brasil. Após 54 dias no mar, fundearam em Salvador. O Príncipe Real levava 1.054 pessoas a bordo. À cabeça da debandada: o príncipe regente dom João; Dona Maria Carlota, sua espanhola e em todos os sentidos não muito fiel esposa; dona Maria I, a rainha enlouquecida. Esta foi uma das mais olímpicas demonstrações de falta de raízes e sentimentos nacionais, a grande aristocracia abandonava a terra pátria para melhor defender privilégios sociais e econômicos.

Alguns dias antes, a 17 de Janeiro, os navios que tinham velejado directamente de S. Tiago entraram no Rio de Janeiro. Aos poucos, todos os navios foram chegando: o Medusa, bastante avariado, entrou no Recife a 13 de Janeiro; o D. João de Castro, avariado e fazendo água, fundeou, no início daquele mês, na Enseada de Lucena (Paraíba).
O príncipe dom João de Bragança era o regente do Estado português porque substituía sua mãe Maria 1º que fora afastada por mutivo de saúde mental em 1792.

O Príncipe foi coroado rei em 1816 transformou a vida do Brasil .
Eles aqui só ficaram 34 dias em salvador ,mas neste curto período promoveu um grande crescimento na cidade do salvador que até 1763 foi a capital do Brasil.
Abertura dos portos facilitaando as negociações com os Ingleses principalmente. Menos de uma semana após chegar à Bahia, o príncipe regente provocou uma verdadeira revolução na economia brasileira, ao decretar a abertura dos portos do país às nações amigas de Portugal. Era o fim do monopólio comercial português com o Brasil.A medida permitiu que navios mercantes estrangeiros atracassem livremente nos portos brasileiros. O país passou a se beneficiar do comércio direto com a Inglaterra. Terminava o Pacto Colonial que, entre outras imposições, obrigava que todos os produtos das colônias passassem, primeiro, pelas alfândegas de Portugal. A decisão tem caráter histórico também por ser a primeira Carta Régia promulgada em território brasileiro, a 28 de janeiro de 1808.
Em Salvador, o príncipe regente também fundou a Escola de Cirurgia da Bahia, embrião para a criação da primeira faculdade de medicina do Brasil. Erguida ao lado do Colégio dos Jesuítas (atual Catedral Basílica de Salvador), no Terreiro de Jesus, a Escola de Cirurgia - mais tarde Faculdade de Medicina - funcionou por mais um século no mesmo local, até ser incorporada pela UFBa (Universidade Federal da Bahia). Dois séculos depois, a obra deixada por dom João não perdeu o seu charme - suas salas centenárias abrigam grande parte do acervo da história da medicina do Brasil.
Antes de seguir para o Rio de Janeiro - o que aconteceu no dia 24 de fevereiro de 1808 -, dom João ainda autorizou a criação de indústrias de vidro, pólvora, tabaco e colheita de algodão. Naquele começo de século 19, o setor industrial brasileiro não passava de uma miragem por três motivos básicos: a mentalidade escravocrata dos "empresários", a falta de capital para investimento na expansão dos negócios e a concorrência inglesa.
Dom João tomaria outras decisões muito importantes para o desenvolvimento do Brasil ao chegar ao Rio de Janeiro, para onde transferiu a sede do governo português. Na verdade, a presença da corte portuguesa no país acelerou o processo que resultou em nossa Independência, proclamada pelo herdeiro de dom João, dom Pedro. Isso, porém, já é o começo de uma outra história.


D. João ficou instalado por 13 anos aqui com sua família aqui, gostaria de lembrar que não era apenas a família que o acompanhava nessa “viagem”, mas toda a corte que vinha com ele. Nesse tempo ele criou no Rio diversas instituições que acrescentaram muito à cidade. Foram elas: o Jardim Botânico (nele ficavam as plantas trazidas para o Brasil para que elas se ambientassem e depois serem mandadas para São Cristóvão, ou ficavam ali mesmo); o Real Gabinete Português de Leitura; o Teatro São João (conhecido hoje como João Caetano); a Biblioteca Nacional e outros. Um detalhe muito interessante com a chegada do imperador em relação às novas infra-estruturas é que no ano da sua chegada já foram criados alguns cursos superiores no Brasil, isso quer dizer que a estrutura educacional e/ou cultural teve uma atenção que não existia. E mesmo sendo apenas cursos improvisados, com um professor que ensinava com seus próprios meios e em lugares também improvisados, esses cursos se tornaram foram o que deram base para nossas faculdades de hoje. Por exemplo, as “cadeiras” de anatomia e de cirurgia deram base para as faculdades de medicina e de farmácia que existem hoje. Existiu também a “cadeira” de engenharia, que da mesma forma foi o embrião da nossa engenharia atual.


Passados os 13 anos, Dom João voltou para Portugal deixando Dom Pedro como regente. Foi nessa época que Carlota Joaquina, casada com dom João e mãe de Pedro I, voltou também para o velho mundo. Ela odiava o Brasil, assim que embarcou de volta, tirou os sapatos e disse “Nem nos calçados quero como lembrança da terra do maldito Brasil”. A família real não levou como lembrança a terra do Brasil, levaram sim mais de 50 milhões de cruzados levados escondidos do Banco do Brasil, esse valor era grande parte do Tesouro Real Brasileiro.
A mão de obra da época era na maior parte escrava, o movimento constitucionalista estava forte, o príncipe regente declarou a Independência do Brasil em 1822, abdicou em 1831, ficando seu filho, D. Pedro II como novo regente. A cidade foi convertida, no ano de 1834, em Município Neutro, passando a província do Rio de Janeiro a ter Niterói como capital.
Curiosidades:

Quando D. João VI e Carlota Joaquina vieram para o Brasil, houve uma infestação de piolhos a bordo, o que obrigou a rainha a raspar a cabeça.Assim, D. Carlota Joaquina foi obrigada a usar lenços para cobrir a cabeça, tendo desembarcado assim no Brasil, o que causou muita estranheza aos brasileiros.Mas, como tudo se copiava aos portugueses, num instante surgiu aqui a moda do lenço na cabeça! 1888 foi abolida a escravatura, a princesa Isabel assinou a lei Áurea no prédio do Paço Imperial.OLHA MARIA" JOANA MACHADO feat BERNARDO SASSETTI
Ingleses e franceses exigiam que Portugal tomasse partido. Uma decisão difícil. Optar pela França significava perder o Brasil, pois a Inglaterra apoiaria a independência da colônia. Apoiar os ingleses era selar a invasão de Portugal pelos franceses, senhores do continente. Portugal seguiu saltando nos dois pés.


Carlota Joaquina detestava o Brasil. (...) ‘Neste país nada resiste·, escreveu depois de chegar ao Rio de Janeiro. ‘Até as carnes salgadas não duram nada, logo apodrecem.‘ Ao embarcar de volta para Portugal, em 1821, tirou as sandálias e bateu contra um dos canhões da amurada do navio. ‘Tirei o último grão de poeira do Brasil dos meus pés‘, teria dito."
"Príncipe regente e, depois de 1816, rei do Brasil e de Portugal, D. João tinha medo de siris, caranguejos e trovoadas. Durante as freqüentes tempestades tropicais do Rio de Janeiro, refugiava-se em seus aposentos na companhia do roupeiro predileto, Matias Antônio Lobato. Ali, com uma vela acesa, ambos faziam orações a santa Bárbara e são Jerônimo até que cessassem os trovões."
1810- Dom João assina um tratado com a Inglaterra estabelecendo o imposto de 15% sobre as mercadorias inglesas, permitindo-lhes, assim, concorrer em virtual igualdade de condições com os produtos portugueses, taxados em 16%. Os demais países pagavam 24%
1825- A Independência do Brasil é reconhecida por Portugal













No final do século 18, a influência do Império Português tinha diminuído significativamente. Apesar de Portugal ainda possuir colônias valiosos, incluindo o Brasil, o outrora temível reino ibérico era dependente da Grã-Bretanha. Os britânicos não eram valiosos para Portugal apenas dav proteção a Portugal.

Portugal tinha sido aliado a Grã-Bretanha em vários conflitos do século 18, incluindo a Primeira Coalizão contra a França revolucionária. Em 1797, porém, a França começou a pressionar o Português de quebrar sua aliança com a Grã-Bretanha. No entanto, com o apoio britânico, o Português se recusou a aceitar as exigências da França. Quando Napoleão foi feito Primeiro Cônsul, ele incentivou a Espanha a atacar Portugal, seus tradicionais inimigos. Em 1801, tropas espanholas comandadas por Manuel de Godoy, invadiu Portugal e apreendeu várias cidades da fronteira, no que ficou conhecido como a "Guerra das Laranjas". Além da perda territorial, Portugal foi forçado a fechar as suas portas aos produtos ingleses até que a paz foi feita em 1803 e as trocas comerciais entre os dois recomeçou. No entanto, não seria a última vez que Portugal estava ameaçado pela França e pela Espanha.



O Reino Português na eclosão da Revolução Francesa foi governado pela Rainha D. Maria I. Infelizmente, as execuções do rei francês, Luís XVI e Maria Antonieta rainha Maria apavorada ao ponto em que ela perdeu sua mente. A rainha mentalmente doente foi substituído por seu filho, o Príncipe do Brasil, Dom João, que governava Portugal como príncipe regente a partir de 1792. João foi amplamente considerado uma decepção dentro de sua família em relação ao seu irmão mais velho, que morreu antes que ele pudesse ascender ao trono. Como resultado, o trono passou para João, que ao contrário da crença popular na época, foi capaz de gerir o seu reino. O Príncipe Regente era afável, inteligente e bem-humorado, o que foi uma agradável surpresa para os diplomatas estrangeiros. Apesar de estar acima do peso, João era um ávido caçador e esportistas, até que sofreu uma lesão na perna. Sua esposa, a princesa pequena e desonesta espanhola, Carlota Joaquina compartilhou seu amor pelo esporte, mas nada mais. Ela estava fria com o marido e para a maior parte de seus filhos, com excepção de D. Miguel [3].


Além da caça, Dom João gostava visitar o palácio e mosteiro em Mafra, arredores de Lisboa. Ele gostava da companhia dos monges, bem como música de igreja. Embora ele estava contente na participação em cerimônias religiosas, João estava destinado a conduzir o seu reino em um período difícil da sua história. problemas de Portugal nesta época começou com a eclosão da Revolução Francesa e o aparecimento da doença da rainha Maria. Dom João enfrentou uma situação perigosa, como ele tentou evitar a guerra com a França napoleônica agressivo. Pressão da França e da Espanha resultou em uma política de neutralidade durante os primeiros anos das Guerras Napoleônicas. Napoleão aceita neutralidade Portuguesa em vários anos, até que ele implementou o Sistema Continental em 1806. Portugal recusou-se a virar-se contra a Grã-Bretanha, o que levou Napoleão a assinar o tratado de San Ildefonso com a Espanha. O acordo efetivamente dividia Portugal, uma vez que cairia na mão de um exército invasor francês. Pouco depois, o francês e as autoridades espanholas apresentaram um ultimato a Portugal, que solicitou o fechamento dos portos Portuguêses para os produtos ingleses, algo que Dom João se recusou a aceitar


As invasões francesas e a fuga da Família Real 1807




A posição de Portugal para o Sistema Continental de Napoleão levou a ser invadido.Androche Junot, antigo embaixador francês em Portugal, foi enviado para Lisboa e apreender os Braganças. Enquanto isso, os ministros Portuguêses organizaram com ajuda britânica a transfisrência da família real ao Brasil e, portanto, salvar o reino. Dom João não queria acabar como as famílias das regiões de Itália e Alemanha, que perdeu seu trono para a sua oposição a Napoleão. A transferência da corte Português para o Brasil foi sem precedentes, nenhum monarca já havia visitado as Américas, e muito menos estabelecer sua capital lá. A chegada do Braganças no Brasil marcou uma nova era em Português, brasileiro, história e verdade na América Latina como um todo.




A transferência da corte também foi difícil. Os Braganças dispostos a levar quase tudo do Palácio de Queluz com eles para o Brasil. Notavelmente muitos dos seus bens,mais de 10 mil pessoas, com sucesso embarcaram nos navios e partiram de Lisboa antes da chegada dos franceses. Toda a família real conseguiu escapar antes da chegada de Junot e, portanto, foram poupados da humilhação da derrota às mãos de Napoleão. A fuga de sucesso enfureceu Napoleão, que desafiou seus comandos. Ele mais tarde afirmou que João era "o único que nunca me enganou."






Poucas horas depois da partida da família real em 29 de novembro de 1807, o exército francês chegou a Lisboa. Junot tomou o controle do governo e anunciou o fim do poder dos Braganças em Portugal. Infelizmente para o francês, a maioria Portuguêses se opunham a seu governo e ficaram satisfeitos quando as tropas britânicas chegaram à unidade francesa de Portugal. Infelizmente para os Portuguêses, o país tornou-se o cenário de um conflito feroz entre a Inglaterra e a França. No final, a Grã-Bretanha colocou de fora várias invasões francesas de Portugal. Os britânicos e o Parlamento Português efetivamente governou no lugar de Dom João até o retorno da família real em 1821, mas suas disciplinas Português já não recebê-los.

Brasil Colonial



Apesar de descoberto em 1500, o Brasil não estava sob a autoridade do Portuguêses até final de 1600. Nos primeiros anos após a sua descoberta, os Portuguêses mostram pouco interesse no desenvolvimento de sua nova possessão americana, devido à existência de colônias rentável na Ásia e África. Alguns Português começaram a obter o valioso pau-brasil do território, daí o nome Brasil. No entanto, esses primeiros colonizadores Portuguêses descobriram que eles não foram os únicos europeus interessados no Brasil como também os Franceses haviam chegado na região. A presença da França no Brasil levou a coroa Português a tomar conhecimento de suas posses. Em resposta, Portugal autorizou várias expedições para explorar e resolver a vasta extensão de terra. Na década de 1530 e início de 1520, expedições liderada por Martim Afonso de Sousa estabeleceram assentamentos, como São Vicente e Piratininga (São Paulo). Na sequência da criação dos assentamentos, a coroa Português dividiram as capitanias hereditárias criadas para governar a colônia.



No entanto, essas capitanias fracassaram, com exceção de dois, São Vicente e Pernambuco. Seu sucesso se deveu, em grande parte, a cana-de-açúcar e do comércio de escravos indígenas.A falha geral do sistema de capitanias levou à formação de um governo central, no âmbito de um governador-geral. O primeiro homem apontado para a posição, Tomé de Sousa, com sede na capital Salvador da Bahia, no nordeste do Brasil. No século 17, o Brasil foi dividido em dois estados, e outros dois logo foram criados. Todos os quatro estados foram incorporados ao Vice-Reino do Brasil em 1763.



Por volta do século 18, Portugal tinha reconhecido que o Brasil era rico em recursos naturais, principalmente o ouro. O ouro tinha sido descoberto no início do século em uma área de navegação que ficou conhecida como Minas Gerais, O enorme sucesso da produção de ouro levou a um boom populacional em Minas. Em resposta, a capital da colônia se mudou para o Rio de Janeiro para ficar mais perto de Minas Gerais e oferecer uma saída para o mar. O Português beneficiou muito desse ouro, que fez do Brasil a nova jóia do império.



Origens da Independência do Brasil: 1789-1792 Inconfidência Mineira e a Revolução de 1798 na Bahia

A revolução vitoriosa contra a Grã-Bretanha e da criação de uma república americana na década de 1780 foi diferente de tudo o mundo moderno ainda não tinha visto. Menos de uma década depois o fervor revolucionário que tinha engolido América do Norte Britânica chegou à Europa através da Revolução Francesa. Muitos monarcas europeus tinham discretamente apoiou a Revolução Americana, porque enfraqueceu o Império Britânico. No entanto, a revolução na França era demasiado estreita para o conforto dos monarcas do Antigo Regime. Uma coalizão de nações, incluindo Portugal, foi formado para derrotar a França revolucionária.

Rainha Maria foi uma das muitas que estavam alarmados com a eclosão da Revolução Francesa. Além do início de sua insanidade, a revolução também levou o governo da rainha a acabar com as instituições liberais. Ela acreditava que seria deposta e destruiriam o seu reino. O medo da rainha de uma revolta foi realizado porém, foram alguns de seus súditos brasileiros os responsáveis.



A produção de ouro tinha diminuído no final do século 18, o que levou a dificuldades econômicas para a população de Minas Gerais. O povo da região, conhecida como Mineiros, também foram atormentadas por impostos pesados na área de mineração de ouro. Mineiros de diamantes extraídos, que também estavam presentes na região, enfrentram as maiores dificuldades da administração local. O alto funcionário, conhecido como o Intendente dos Diamantes exerceu a autoridade total sobre a indústria de mineração na região, o que levou muitos a desprezar a administração. Vários jovens ricos Mineiros, que tinha sido educado no estrangeiro, abraçou os ideais do Iluminismo, bem como a Revolução Americana e planejado para a revolta contra a administração duras Português. Um homem, José Joaquim da Maia foi inspirado a se rebelar contra Portugal numa reunião com o revolucionário americano Thomas Jefferson, em Paris. Embora Maia tenha morrido antes de retornar ao Brasil, havia outros que compartilhavam sua paixão para libertar a sua pátria de Portugal.



Os membros da conspiração contra o Estado Português foram inspirados por filósofos franceses e da Revolução Americana. Eles planejavam a revolta, uma vez que o governo anunciou sua intenção de cobrar impostos e criar uma república brasileira, e não ao contrário dos jovens dos Estados Unidos. O líder do que ficou conhecido como Inconfidência Mineira foi José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes ou "Dente-extrator", pois brevemente ele praticou odontologia.] Tiradentes, com uma cópia da Constituição dos Estados Unidos, viajou por toda Minas Gerais e até mesmo para o Rio, para obter apoio para o movimento. Infelizmente para os membros da conspiração, o governo local foi rapidamente alertados e prenderam os envolvidos, incluindo Tiradentes. A prova de ser um líder se arrastou por dois anos, até que ele foi finalmente condenado no Rio de Janeiro. Os Portuguêses, ansiosos para enviar uma mensagem para os brasileiros inquietos, decidiram, um destino brutal para o líder da conspiração. Enquanto os outros foram banidos, Tiradentes recebeu morte por enforcamento. Em 21 de abril de 1792, Tiradentes foi levado à forca, no Rio, e mais tarde seu corpo foi esquartejado. Partes do seu corpo mutilado foi apresentado publicamente em todo o Brasil, como um lembrete de pompa da autoridade Portuguêsa. No entanto, em vez de desencorajar outra revolta, a execução de Tiradentes ', inspirau movimentos futuros e fez dele um mártir e símbolo do início da independência do Brasil.

Em 1798, outra revolta estourou em Salvador da Bahia. Ao contrário da Inconfidência Mineira, em que ricos, homens cultos lideraram o movimento, a revolta Bahiana envolvia a classe mais baixa e os escravos. A revolta, que tinha o potencial de se transformar em um movimento de massas em todo o Nordeste, foi rapidamente reprimida e líderes foram executados. Embora essas revoltas foram esmagadas, elas mostram claramente que muitos brasileiros, principalmente mineiros, bem como seus primos na América do Norte Britânica tinha superado a regra do país de mãe. Embora esse sentimento revolucionário foi neutralizado durante a estadia da família real, ele não tinha sido completamente erradicado.



Os Braganças no Brasil 1808-1821



A travessia do Atlântico levou cerca de três meses, a família real chegou em Salvador da Bahia em 22 de janeiro de 1808 . Vários dias depois, João abriu os portos brasileiros às nações amigas, principalmente Inglaterra, terminando o sistema mercantilista que havia instituído o Português . Dom João introduziu outra medida favorável no mês seguinte, quando o tribunal Português viajou para o Rio de Janeiro. A cidade de Lisboa substituído como a capital do Império Português. Portugal foi se tornando rapidamente uma colônia brasileira.


D. João começou a transformar o Rio em uma verdadeira capital, que seria rival de qualquer na Europa. Durante seus anos no Brasil, médicos, militares e escolas de arte foram estabelecidos. Além disso, foi fretado um banco, uma casa de ópera nova foi construída, e um museu foi fundado. Além disso, o Royal Imprensa foi criada. Antes disso todos os livros deviam ser enviados de Portugal. Jornais também apareceram em toda a estadia da família real, incluindo a Gazeta do Rio de Janeiro. Jornalistas ajudaram a manter o público informado sobre a guerra no Atlântico e outras notícias da Europa. Outros periódicos e revistas foram surgindo, incluindo O Patriota, editado por Manuel Ferreira de Araújo Guimarães, que elogiou os esforços de Dom João no Brasil O comércio floresceu e fabricação foi permitida depois de um decreto que a proibia foi revogada. A chegada do Bragança "também levou a um aumento da população. população do Rio de Janeiro, em 1808 eram cerca de 60 mil. Por volta de 1818, a população da cidade havia aumentado para 130.000. [14] Embora o Rio e o resto do Brasil se beneficiaram da presença da família real, na verdade nem tudo estava bem.

Dom João tinha tomado um gosto imediato de vida no Brasil, porém sua esposa não tinha. Não era nenhum segredo que Carlota Joaquina desprezava o marido e sua nova vida através do Atlântico. Apesar das reformas cultural, ela ainda via a sociedade brasileira como primitiva e desejava regressar à Europa. Se ela não fosse de volta para a Europa, Carlota Joaquina tinha uma alternativa, ela pretendia estabelecer seu próprio reino do território espanhol, e tinha Buenos Aires como a capital. A idéia foi apoiada pelo almirante britânico Sir Sidney Smith, que esteve no Brasil dirigindo uma campanha contra a Guiana Francesa [15]. Sobrinho dela, Don Pedro Carlos também foi considerado como um governante possível do território espanhol na América do Sul. No entanto, o plano nunca materializada e Carlota Joaquina permaneceu infelizmente no Brasil.

Brigas familiares eram apenas o começo dos problemas Dom João. A agitação política no Brasil e Portugal ameaçado regra Bragança. Tensão, tanto na Europa e na América decorre de poder absoluto da família real, como muitos chamados para uma monarquia constitucional. No Brasil, uma organização secreta foi criada em 1814, que ressuscitou a idéia de uma república. A revolta que se seguiu originou em Pernambuco e ganhou o apoio de diferentes classes e do clero. A revolta se espalhou rapidamente por todo o nordeste. No entanto, após uma breve luta, os líderes foram executados e da revolta foi reprimida.


Enquanto isso, em Portugal os liberais se opunham às políticas de Dom João no Brasil. Os Portuguêses sentiram que tinham sido negligenciado pelo Príncipe Regente como muitas de suas medidas que favoreciam o Brasil. Os Portuguêses estava cientes do enorme crescimento da economia brasileira, notadamente no Rio de Janeiro. A emergência do Rio como capital produtiva com a impressionante virada Portuguêsa muitos, achavam que Dom João tinha abandonado sua terra natal. Ficaram mais irritados quando o Brasil foi elevado à condição de reino em 1815. A medida permitiu a eleição de brasileiros para o Parlamento Português, conhecido como Cortes. No entanto, o facto de a ex-colônia agora era igual no estado do reino Português antigo era demais para os Portuguêses suportarem. Em conseqüência, Os Portuguêses na Corte eram hostis em relação aos representantes brasileiros, o que causou tensão entre os dois reinados. Os problemas da família real continuou após o fim das Guerras Napoleônicas, foi quando o Português exigiu seu retorno. Além disso, os liberais Portuguêses exigiram a criação de uma monarquia constitucional. João, o novo rei de Portugal, Brasil e Algarve, hesitou em voltar a Portugal, até que soube do início da Revolução Liberal de 1820, que se originou na cidade do Porto.

Os revolucionários no Brasil também tentaram obter a sua própria reforma constitucional. A Convenção Nacional se reuniu sob a liderança de Luiz Duprat, que tentou introduzir uma constituição radical. No entanto, o movimento foi esmagado quando o jovem príncipe e herdeiro do trono Português, Dom Pedro ordenou a construção de uma convenção invadiram e Duprat foi preso. Na primavera de 1821, a tensão no Brasil e Portugal forçou o rei a agir. Ele relutantemente decidiu voltar a Portugal, deixando Dom Pedro no Brasil. Seria a última vez que D. João voltaria a ver o país que tinha aprendido a amar.


Dom Pedro e Independência 1821-1822






O homem que iria desempenhar um papel fundamental na obtenção de independência do Brasil, e que, consequentemente tornar-se imperador foi Dom Pedro. O jovem príncipe tinha apenas nove anos quando deixou Portugal em 1807, onde ele cresceu com seus outros irmãos no Brasil. Dom Pedro fez o que em grande parte como uma criança feliz, mas ele não era educado. Ele chegou a lamentar a sua falta de educação formal no final de sua vida e se certificou de que seus filhos, incluindo o futuro D. Pedro II fosse rigorosamente instruído.


Em sua adolescência, Dom Pedro era um bonito, jovem audaz, e era conhecido por seus casos com as esposas dos funcionários de destaque. Embora a maioria de suas aventuras românticas foram mantidas quietas, uma ameaça de prejudicar a honra da família real. Pedro teve um affair com a jovem bailarina francesa, Noémi Thierry e repercutiu muito esta conversa nos cafés do Rio de Janeiro. Dom João ignorou os rumores até que foi descoberto que Thierry estava grávida. Apesar deste evento se desenrolar, João estava no processo de organizar um casamento de Pedro com uma princesa europeia . Temia que se a notícia desta última affair de Pedro cruzasse o Atlântico e a poderosa família real, chamada os Habsburgos, diminuísse sua oferta . Pedro foi convencido a terminar seu relacionamento com a bailarina francesa, embora tenha sido muito caro para o reino o valor que Thierry recebeu em dinheiro. Em maio de 1817, Pedro estava casado por procuração com Leopoldina da casa de Habsburgo.
Pedro foi brevemente interrompido em suas escapadas românticas par se familiarizar com sua nova esposa e para lidar com os problemas políticos de Portugal e Brasil. D. João não foi capaz de exercer autoridade em Portugal, como os liberais no poder da Corte. A Corte era extremamente hostil para o Brasil, que e ainda voltou ao seu status de colônia. Essa foi uma medida que os brasileiros, incluindo Pedro não podia aceitar. No verão de 1821, as tropas de Português, conhecida como a Legião tomou o poder no Rio de Janeiro sob o seu comandante General Jorge de Avilez. O governo Português mandou Pedro de regresso a Portugal, mas o príncipe herdeiro desafiou o comando sobre o que ficou conhecido como o Dia do Fico, o que significa, "Eu vou continuar.

A Legião não estava satisfeito com a resposta de Pedro ao governo. Se o príncipe não iria para Lisboa, sozinho, ele seria enviado para lá pela força. Em janeiro de 1822, o General de Avilez enviado suas tropas para confiscar Pedro e enviá-lo para Portugal. Enquanto isso, Pedro preparou uma força própria para enfrentar as tropas Português. Os dois exércitos se encontraram fora do Rio, mas nenhum dos lados pretendia atacar o outro. Depois de um breve impasse, mas tensa, de Avilez retirou seus homens para as suas fortificações, com Pedro em sua perseguição. Dom Pedro cercado de Avilez e ordenou às suas tropas que regressassem a Portugal. Em varias semanas, Pedro organizou suas forças e convocou os apoio de todo o Brasil. Com canhões de rolamento para baixo sobre as fortificações Português, Pedro exigiu a rendição da Legião e do seu regresso a Portugal. Embora a Legião era uma força muito melhor do que o exército de D. Pedro, de Avilez , eles temiam atacar o príncipe herdeiro. Eventualmente, de Pedro Avilez capitulou depois e declarou que a Legião seria abatido se recusou a aceitar seus termos


Após a entrega da Legião, Pedro focou em criar um governo estável. Ele foi auxiliado pelo brilhante professor e poeta, Dr. José Bonafácio de Andrada e Silva, que dirigiu o novo governo. Bonafácio, como Grão-Mestre, reuniu o apoio de companheiros maçons para a independência completa de Portugal. Enquanto isso, Pedro viajou por todo Brasil como "Defensor Perpétuo", reunindo o apoio do povo, que aplaudiu em todos os lugares que ele visitou. Embora em sua turnê, Pedro foi encontrado por um mensageiro que comunicou ao príncipe herdeiro que o Governo Português se opôs a um Brasil independente e que as tropas seriam enviadas para restaurar a ordem. Pedro furioso arrancou a insígnia Portuguêsa de seu uniforme e ordenou aos seus guardas a fazerem o mesmo. Ele puxou da espada e pediu a separação completa de Portugal em seu Grito do Ipiranga ", pelo sangue que corre nas minhas veias e pela minha honra, eu juro por Deus para o Brasil livre!" [21] Pouco depois, Pedro foi coroado imperador no Rio de Janeiro. Em 1824, a Constituição nacional foi introduzida, solidificando o governo como uma monarquia constitucional sob Dom Pedro. Nesse mesmo ano, seu vizinho do norte, os Estados Unidos, se tornou a primeira nação a reconhecer o Império Brasileiro. Portugal e Grã-Bretanha, seguida dos Estados Unidos em reconhecer a soberania do Brasil em 1825. Em menos de vinte anos, o Brasil havia sido transformado de colônia Português rentável para um império independente. Enquanto um império ruiu em Lisboa, outra estava em ascensão no Rio de Janeiro.





















































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