FORMATO
O formato JPEG (Joint PhotographicExperts Group), que os americanos pronunciam “jay-peg”, e no Brasil “jota-peg”, é um dos mais populares, principalmente para fotos na Web. Ele tem duas
A primeira é que o JPEG utiliza um esquema de compressão que sofre perdas, mas o grau de compressão (e conseqüente perda de qualidade) pode ser ajustado. Em resumo, muita compressão, muita perda, pouca compressão, pouca perda.A segunda é que este formato suporta 24 bits de cores. Já o formato GIF, o outro tipo de arquivo muito utilizado na Internet suporta apenas 8 bits.Um detalhe importante é que se uma foto em JPEG for aberta e depois salva novamente, cada vez que é salva torna a ser comprimida, o que gera mais perda. Portanto, a perda de qualidade é acumulativa. Para evitar que uma imagem vá se deteriorando, deve-se abri-la e tornar a salvá-la o menos possível. Uma recomendação quando se trabalha com imagens em JPEG é salvar um original em TIFF (formato sem compressão como veremos adiante), e sempre que for necessário trabalhar nesse formato, para somente no momento de enviar a foto ou disponibilizá-la por outros meios (como a WEB) gravar a imagem em JPEG.Em termos práticos, quando se utiliza o formato JPEG, que é praticamente o padrão utilizado pelas câmeras digitais por causa do problema de falta de espaço para armazenamentode arquivos, na primeira vez em que o arquivo é aberto a perda é quase imperceptível em relação a uma mesma foto salva sem compressão. Contudo, se a mesma imagem for sendo aberta e novamente salva, consecutivamente, vai chegar um momento em que a perda será notável.O formato de imagem JPEG pouco tem mudado desde que surgiu. Contudo,recentemente se trabalhou num novo projeto de formato JPEG pelo Digital Imaging Group(DIG).O novo formato JPEG tem 20% a mais de compressão com menos perda de qualidade,ou seja, ficou ainda melhor. Contudo, ainda não está sendo utilizado pelos softwares mais importantes. Sua extensão pode ser J2K ou JP2.
TIFF
O formato TIFF (Tag Image File Format), foi originalmente desenvolvido para salvar imagens capturadas por scanners e para uso em programas editores de imagens. Este formato,sem compressão e sem perda de qualidade, é largamente aceito e praticamente reconhecidopor qualquer software e sistema operacional, impressoras, etc. Além disso, é o formato preferido para aplicações em editoração eletrônica. O TIFF também é um modo de cores de24 bits.
CCD RAW
Quando um sensor de imagem captura informação que gera uma imagem, algumas câmeras digitais permitem que se salve um arquivo não processado, ainda “cru” (por isso é chamado RAW). Este formato contém tudo o que a câmera digitalizou. O motivo para seu uso é livrar o processador da câmera digital da tarefa de realizar os cálculos necessários para otimização da imagem digital, possibilitando que isso seja feito no computador. Uma imagem em RAW terá, depois de aberta no computador e otimizada, de ser salva num formato qualquer para ser utilizada.Uma vantagem desse formato é gerar um arquivo menor do que no formato TIFF(pelo menos 60%). Como um computador terá muito mais capacidade de processamento que acâmera, a imagem final também terá melhor qualidade do que se for diretamente salva pela própria câmera em formatos JPEG ou TIFF. Contudo, vale notar que o usuário deverá ter domínio de técnicas de otimização de imagem para poder aproveitar este formato.Aqui uma observação importante: de qualquer modo, utilize a câmera que for, o fotógrafo mais exigente terá que aprender a conviver com softwares editores de imagens demodo a corrigir pequenos problemas de processamento incorreto gerado no arquivo da imagem pela câmera digital - os processadores desta sempre serão mais limitados do que os dos computadores, e assim, a imagem sempre terá algum trabalho a ser feito. O básico sobre o que fazer e como fazer veremos adiante.
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