
Eu gosto dos venenos mais lentos
dos cafés mais amargosdos
doces mais azedos
das bebidas mais fortes
das músicas mais estranhas
das frutas mais verdes
das ironias mais finas
das conversas mais lúdicas
das dores mais amenas
e tenho
apetites vorazes
por saudades profundas
por causas perdidas
por distâncias inalcançáveis
eu sonhoos delírios mais soltos
os sonhos mais loucos que há
e sinto
uns desejos vulgares
navegar por uns mares de lá
Você pode me empurrar pro precipício
não me importo com isso,eu adoro voar…
Só o que está morto não muda!
Repito por pura alegria de viver:
A salvação é pelo risco,

...Que minha solidão me sirva de companhia.que eu tenha a coragem de me enfrentar.que eu saiba ficar com o nadae mesmo assim me sentircomo se estivesse plena de tudo.Clarice Lispector
“Um nome para o que eu sou, importa muito pouco. Importa o que eu gostaria de ser.
O que eu gostaria de ser era uma lutadora. Quero dizer, uma pessoa que luta pelo bem dos outros. Isso desde pequena eu quis. Por que foi o destino me levando a escrever o que já escrevi, em vez de também desenvolver em mim a qualidade de lutadora que eu tinha? Em pequena, minha família por brincadeira chamava-me de ‘a protetora dos animais’. Porque bastava acusarem uma pessoa para eu imediatamente defendê-la.
[...] No entanto, o que terminei sendo, e tão cedo? Terminei sendo uma pessoa que procura o que profundamente se sente e usa a palavra que o exprima.
É pouco, é muito pouco.”
“Um nome para o que eu sou, importa muito pouco. Importa o que eu gostaria de ser.
O que eu gostaria de ser era uma lutadora. Quero dizer, uma pessoa que luta pelo bem dos outros. Isso desde pequena eu quis. Por que foi o destino me levando a escrever o que já escrevi, em vez de também desenvolver em mim a qualidade de lutadora que eu tinha? Em pequena, minha família por brincadeira chamava-me de ‘a protetora dos animais’. Porque bastava acusarem uma pessoa para eu imediatamente defendê-la.
[...] No entanto, o que terminei sendo, e tão cedo? Terminei sendo uma pessoa que procura o que profundamente se sente e usa a palavra que o exprima.
É pouco, é muito pouco.”
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