9.6.09

SANTAREM E LISBOA


Santarém é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Santarém, com cerca de 28 900 habitantes (32 000 na área urbana).
Desde
2002 que está integrada na região estatística (NUTS II) do Alentejo e na subregião estatística (NUTS III) da Lezíria do Tejo; até aí fazia parte da antiga região de Lisboa e Vale do Tejo. Pertencia ainda à antiga província do Ribatejo (hoje porém sem qualquer significado político-administrativo), da qual era capital.
É também sede de um
município com 558,29 km² de área e 63 563 habitantes (2001), subdividido em 28 freguesias
Santarém é a animada capital do Ribatejo. Em contraste com o Alentejo, as vastas planícies verdes estendem-se até ao horizonte, frequentemente inundado pelo rio Tejo. Toda esta região tem orgulho na sua tradição de criação de cavalos e bois. As touradas em Santarém são muito famosas, à semelhança do que acontece com a feira agrícola anual.Santarém contempla os visitantes com igrejas interessantes e com o conhecido Jardim das Portas do Sol, com jardins cercados pelas muralhas das cidades medievais e com magníficas vistas sobre o rio e as vastas planícies.
A região que envolve a capital portuguesa e se estende para montante, ao longo do Tejo, está cheia de segredos, de trunfos e de história. É uma constelação onde brilham o verde da serra de Sintra, o azul do Tejo, o branco das aldeias saloias e o cinzento do Convento de Mafra. Quando, em 1147, o cruzado Osberno chegou ao estuário do Tejo, ficou maravilhado com aquele rio, feito – dizia ele – de dois terços de água e um terço de peixe
Região de vinhas seculares, a sua fama é anterior à fundação da nacionalidade e D. Afonso Henriques referiu-se aos seus vinhos no foral concedido a Santarém, em 1170. Mais tarde, durante os séculos XIV e XV, vários monarcas portugueses protegeram os vinhos desta zona, proibindo a entrada dos vinhos de fora ou decretando outras medidas proteccionistas. O Ribatejo já foi famoso por produzir enormes quantidades de vinho que abasteciam especialmente os restaurantes e tabernas de Lisboa.
.Amor é fogo que arde sem se ver,é ferida que dói, e não se sente;é um contentamento descontente,é dor que desatina sem doer.É um não querer mais que bem querer;é um andar solitário entre a gente;é nunca contentar-se de contente;é um cuidar que ganha em se perder.É querer estar preso por vontade;é servir a quem vence, o vencedor;é ter com quem nos mata, lealdade.Mas como causar pode seu favor nos corações humanos amizade,se tão contrário a si é o mesmo Amor
CAMÕES
CASCAIS
Boca do Inferno terá sido uma antiga gruta formada pela acção das chuvas nos calcários, tendo, posteriormente, as camadas superiores abatido, restando uma gigantesca caldeira, ligada ao mar por um arco, através do qual as ondas forçam passagem. Esta curiosidade geológica situa-se imediatamente a norte de Cascais e da respectiva marina, sendo um dos seus atractivos turísticos, sobretudo em dias de mar agitado. A ciclovia para o Guincho começa aqui
Museu Nacional do Azulejo
Criado em 1980, o museu encontra-se instalado no Convento da Madre de Deus (século XVI), ele próprio magnífico exemplo de utilização do azulejo na decoração, como é o caso dos azulejos barrocos da igreja. O museu reúne os mais significativos exemplares da azulejaria nacional, do século XV até aos nossos dias. No vasto acervo, destaque para o painel de azulejos exposto no claustro que representa uma panorâmica de Lisboa antes do terramoto de 1755. Localizado em Xabregas, este convento foi fundado em 1509 pela Rainha D. Leonor, tendo sido ocupado pelos Franciscanos Descalços da 1ª Regra de Santa Clara. Da construção inicial quinhentista já quase nada resta, devido ao devastador terramoto de 1755.

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