FLAUTA MÁGICA E A CANJA

ATRAVESSANDO ALGUNS SITES FUI PARA EM FLAUTAS....

Curioso é que nunca tinha pensado antes em saber qualquer coisa sobre este assunto e ai fui ler,ouvir e até baiXei algumas músicas.Bem interessante este mundo da musica quando menos parece estou eu sentada ouvido flauta e vendo o filme logicamente de flauta.Andino ."El Condor".Quando estive no Perú fazendo a trilha Inca ninguem levou uma flauta ou melhor uma flauta andina.

A flauta é o primeiro instrumento da Humanidade e existe em todas as culturas primitivas. Foram, já, encontradas flautas com idades entre os 6000 e os 45000 anos.As primeiras flautas assemelhavam-se a apitos, só tinham um buraco e eram feitas da tíbia de animais ou de humanos.

Descoberta em 1995 num sítio arqueológico em Divje Babe na Eslovénia, esta flauta foi esculpida em osso de urso e tem 50.000 anos de idade.






Descobertas em Henan, China, estas são as flautas tocáveis mais antigas do mundo. Têm 9.000 anos.Com o passar dos tempos, surgiram outros instrumentos de sopro – o oboé, o fagote e a flauta doce

Em 1832, Theobald Boehm inventou o sistema moderno de flauta transversal, o qual serviu também para aperfeiçoar outros instrumentos de sopro.

E A CANJA ,A FLAUTA e CATARINA NUNCA SE ENCONTRARAM-uma coisa não tem nada haver com a outra

Todos os Braganças gostavam de canja… “, por isso, “Todos os dias vinha à mesa real uma terrina de canja e uma travessa com galinha cozida e arroz branco guarnecido com presunto e toucinho (…)”. A Família Real levou a receita para o Brasil. D. Pedro II, Imperador do Brasil, consumia-a diariamente, até mesmo nos intervalos dos espectáculos. Conforme conta J. A. Dias Lopes em “A Canja do Imperador”, os historiadores da época comentam que o monarca fazia questão de “saborear uma canja quente entre o segundo e o terceiro actos, que só começava depois de ser dado o sinal de que Sua Majestade terminara a ceiazinha”.

Agora uma historia diferente.....

Diogo Alvares Correia(Caramuru) tinha apenas 17 anos em 1510,quando naufragou nas costa da Bahia,Salvador,exatamente na região do Bairro do Rio Vermelho,fidalgo portugues,dizem,nasceu em Viana de Castello (portugal) mas já conhecia estas bandas vindo em navios Franceses ,jovem ousado queria enrriquecer contabandiando pau-brasil, escravos, gatos bravos, macacos, papagaios e toda a espécie de novidades susceptíveis de entusiasmar os franceses assim tentou logo ser apresentado ao Cacique Taparica,Senhor dos Tupinambas e escolheu a mais bonita das filhas deste Cacique para casar e ter muitos filhos. .Podemos até chamá-lo do pai de todos os soteropolitanos, ajudou o Governador Mém de Sá a fundar a aldeia do Rio Vermelho,casou com Paraguassú,que virou verdadeiro nome GuaibimparáCatarina Álvares esposa legítima de Dom Diogo.Quando levados à França por Jacques Cartier, recebeu a Índia Paraguaçu seu batismo em Saint-Malo, no penúltimo dia do mês de julho de 1528, tomando o nome cristão de Katherine du Brézil (Catarina do Brasil) e se tornou esposa de Caramuru, oficializando, asim, a constituição da "Família", que só retornou ao Brasil dois anos depois.e devota de Nossa Senhora das Graças,acho que lá na França colocaram ela como catolica.Ela então construiu um oratório,onde hoje é a Igreja da Graça e seus restos mortais estão lá descansando ao lado do seu marido.Suas filhas casaram-se muito bem uma com o genovês Paulo Dias Adorno e deram origem á nobreza baiana,incluindo os nobres da Casa da Torre,a mais antiga casa da nobreza de Salvador. Possuiam muitos terrenos da Vitória e da Graça.Imaginem que Catarina dou aos beneditinos alguns terrenos de importância estratégica para a proteção da Colonia.Caramurú foi o elo de ligação entre o europeu uma especie de contrabandista.Gentio e muito sedutor , agradava a muitas mulheres da tribo.Dizem que ama chamada Moema morreu por ele.Teve inumeros filhos bastardos ,espalhando seu sangue por toda Salvador,onde sua descendência vive até hoje,quando fazem 500 anos da sua chegada a esta terra.

Tudo indica que o jovem Diogo veio num navio francês, por isso,sempre respondia com evasivas aos portugueses que queriam saber mais sobre eles;Durante muitos anos,os índios se referiam ao Rio Vermelho,como Mairagiquiig(navio francês naufragado,na linguagem deles) e a aldeia do Rio Vermelho era chamada de Mairyqui, ( lugar de franceses)daí,o nome de Largo da Mariquita,que tem até hoje.(MIRIAM DE SALES OLIVEIRA)

E ASSIM CATARINA ALVARES,a Índia Catarina paraguassu e o Fidalgo Portugues Diogo Alvares Correia formam a 1ª(primeira familia) brasileira.

Catarina Paraguassu-Batizada em 30 de julho de 1528 em Saint Malo, França
2005-Exposição Temática do Armorial Histórico

PARAGUASSÚ - Katherine du Brézil Realizada no MUSEU HISTÓRICO DO EXÉRCITO E FORTE DE COPACABANA, no Rio de Janeiro, durante o ano FRANÇA-BRASIL 2005, homenageando a “primeira família brasileira” e mais antiga raiz genealógica da Casa da Torre de Garcia D’Avila, no Brasil, ele Diogo Alvares Caramuru e ela a princesa índia Paraguaçu, filha de um cacique tupinambá.

Não chegou a aprender o português.Paraguaçú = grande mar Filhas com o Caramurú:- Ana, cc Custódio Rodrigues- Genebra, cc Vicente Dias de Beja, fidalgo*- Apolonia, cc João Figueiredo Mascarenhas, fidalgo*- Gracia, cc Antão Gil, fidalgo*- Felipa cc Paulo Dias Adorno, genovês**- Madalena cc Afonso Rodrigues, de bidos*** vieram em companhia do donatário Francisco Pereira Coutinho em 1536 (Doria diz que foi em 1549 com Tomé de Sousa)** desertores da expedição de Martim Afonso de Sousa em 1532

DIOGO E CATARINA ALVARES CARAMURÚ PRIMEIRO CASAL CRISTÃO DESTA TERRAONDE O MILAGRE DO SEU AMOR FLORESCEUNA CIVILIZAÇÃO - QUE ASSIM COMEÇOU -E NA CIDADE QUE O IMORTALIZA1549 - MARÇO - 1949

UM AMIGO LUIS WALTER COELHO ESCREVEU UM LIVRO SOBRE ESTA HISTÓRIA TÃO INTERESSANTE.

Luiz Walter Coelho Filho (Coelho Filho, Luiz Walter)
A Capitania De Sao Jorge E a Decada Do Acucar, 1541-1550 by Luiz Walter Coelho Filho Hardcover, Editora Vila Velha, ISBN 8587777017 (85-87777-01-7)

A Fortaleza Do Salvador Na Baia De Todos Os Santos by Luiz Walter Coelho Filho Hardcover, Secretaria da Cultura e Turismo, ISBN 8575050850 (85-7505-085-0)

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