21.12.07

Livros apócrifos


Livros apócrifos

Ontem estava no salão e pude participar de uma conversa que muito me interessou ,talvez por ser polemica e muitom instigadora"Os livros Apócrifos".São muito estudados atualmente pelos teólogos, por revelarem fatos e curiosidades a respeito dos primórdios do cristianismo.

A palavra apócrifo vem do grego apokryphos (ocultos). Depois de algumas obras terem atingido a liderança de vendas usando essas palavras em emaranhados literários complexos, é fato que o significado desse termo se tornou bastante conhecido, mais do que já era. Claro que falando de algo escondido ou proibido a curiosidade humana acaba por explodir... Mas, e quanto às obras que receberam tal classificação, o que se sabe

Para os católicos, e para muitos historiadores, estes livros datam de muito tempo após a vida de Jesus, sendo alguns deles escritos mais de 200 anos após a morte e ressureição, não podendo ser considerados fidedignos, ou seja, nem tudo o que neles fora escrito narra com precisão a verdade. Foram escritos principalmente com dois objetivos: Cristãos levados por uma piedosa curiosidade e excessiva imaginação sobre dados da vida do Senhor não relatados nos Evangelhos ou membros das seitas gnósticas que queriam difundir suas doutrinas. Alguns deles, foram retirados do Cânon Católico por demonstrar um Cristo diferenciado dos demais Evangelhos, mostrando-o exclusivamente como Deus, sem as limitações e sentimentos humanos, o que tornaria a passagem pela morte algo fácil de ser cumprido, diminuindo assim, o tamanho do Sacrifício realizado pelo Salvador; em outros, entretanto, a imagem de Cristo é excessivamente mundana e em desacordo com a imagem passada pelos quatro evangelhos mais antigos e fidedignos.
Muitos textos seculares citam erroneamente os textos Apócrifos, como por exemplo o
livro e filme "O Código da Vinci", que utiliza fatos não encontrados nestes, para criar a ilusão necessária à trama do filme, visto que são poucos os que conhecem, mesmo que parcialmente, algo contido nestes textos.
No
cristianismo ocidental atual existem vários livros considerados apócrifos; nos sínodos realizados ao longo da história esses livros foram banidos do canon (Livros Sagrados), outros obtiveram uma reconsideração e retornaram à condição de Sagrados (Canônicos). Como exemplo de canonicidade temos a Bíblia (reunião de vários livros).
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A quantidade de livros
veja uma
Lista de livros apócrifos.
O número dos livros apócrifos é maior que o da Bíblia canônica. É possível contabilizar 112 deles, 52 em relação ao
Antigo Testamento e 60 em relação ao Novo. [3] A tradição conservou outras listas dos livros apócrifos, nas quais constam um número maior ou menor de livros. Destaca-se, a seguir, alguns desses escritos segundo suas categorias.
Evangelhos: de Maria Madalena, de Tomé, Filipe, Árabe da Infância de Jesus, do Pseudo-Tomé, de Tiago, Morte e Assunção de Maria,
Judas Iscariotes;
Atos: de Pedro, Tecla e Paulo, Dos doze apóstolos, de Pilatos;
Epístolas:
de Pilatos a Herodes, de Pilatos a Tibério, dos apóstolos, de Pedro a Filipe, Paulo aos Laodicenses, Terceira epístola aos Coríntios, de Aristeu;
Apocalipses: de Tiago; de João, de Estevão,
de Pedro, de Elias, de Esdras, de Baruc; de Sofonias;
Testamentos: de Abraão, de Isaac, de Jacó, dos 12 Patriarcas, de Moisés, de Salomão, de Jó
;
Outros: A filha de Pedro, Descida de Cristo aos Infernos
, Declaração de José de Arimatéia, Vida de Adão e Eva, Jubileus, 1,2 e 3 Henoque, Salmos de Salomão; Oráculos Sibilinos.

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